Rosana Augusto e Fabi Guedes são as únicas mulheres entre os 18 técnicos do Brasileirão Feminino A1 do próximo ano. Ambas terão de encarar seus desafios dentro de campo e, talvez, o maior deles: provar que são capazes de comandar uma equipe de ponta do país, ainda que os resultados já tenham demonstrado essa capacidade.
Para as duas treinadoras, representar pouco mais de 10% do total de técnicos da Série A1 (11,1%), em sua maioria homens, é uma montanha a escalar a cada partida. Rosana e Fabi conhecem bem essa realidade.
Em 2025 não foi diferente.
Rosana Augusto, deixou o comando da Seleção Brasileira Sub-20 após breve passagem. Seguiu para o Flamengo e foi festejada pela reação da equipe no Brasileirão e pelo título carioca.
A sinalização de falta de investimento no rubro-negro para 2026 motivou a saída da treinadora para buscar objetivos maiores. O Palmeiras apostou em seu trabalho e não se arrependeu.
Rosana conduziu as Palestrinas aos títulos paulista e da Copa do Brasil.
Para 2026, o calendário será repleto de competições: Supercopa do Brasil, Paulista, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores.
Afirmação
Fabi Guedes assumiu o Atlético-MG em maio deste ano, em meio à disputa do Brasileirão A2, quando as Vingadoras faziam campanha irregular na primeira fase.
Sob seu comando, a equipe mostrou poder de reação e conseguiu alcançar à elite nacional, após passar pelo Vitória nos pênaltis.
No próximo ano, a treinadora tem como meta principal manter o time mineiro na Série A1, além de fazer um bom papel na Copa do Brasil e tentar quebrar a hegemonia cruzeirense no estadual.





