O dia 26 de janeiro marcou o retorno do futebol feminino do Japão ao topo em uma competição internacional desde 2011, quando foi campeão da Copa do Mundo. Nesta data, a Nadeshiko Japan, como é carinhosamente conhecida a seleção nipônica, faturou a Copa She Beleives.
O resultado é bastante significativo levando-se em conta que a vitória por 2 a 1 foi fiante das anfitriãs estadunidenses, por 2 a 1. Tal revés não acontecia para os EUA desde 26 de fevereiro de 2024 — exatamente um ano antes.
Na ocasião, os EUA foram derrotados pela primeira vez em 23 jogos, desde a derrota na Copa Ouro para o México em.
O triunfo japonês ainda impressiona se for levado em consideração o histórico entre as equipes, com 32 vitórias estadunidenses, duas vitórias japoneses e oito empates.
Mas o que levou o Japão a voltar ao topo em uma competição mundial após 14 anos, quando conquistou a Copa do Mundo da modalidade, em 2011.?
A resposta passa certamente pelo nome do dinamarquês Nils Nielsen, técnico dinamarquês que assumiu a seleção feminina japonesa em 12 de dezembro do ano passado.
Nilsen até então era diretor de futebol do Manchester City feminino, da Inglaterra, e é o primeiro estrangeiro a assumir o comando da seleção feminina asiática.
Logo em sua apresentação como técnico do Japão foi enfático: “Se fizermos tudo certo, podemos sim ser campeões do mundo de novo”.
O espírito competitivo aguçado de Nilsen casa perfeitamente com a forte base japonesa, que conquistou resultados significativos nos últimos anos.
Na Copa do Mundo Sub-20, por exemplo, o Japão foi campeão em 2018 e ficou com o vice nas edições de 2022 e 2024.
Muitas jogadoras que participaram dessas campanhas bem sucedidas hoje atuam na equipe principal.