Mudança tática empurra a Seleção Brasileira na Copa América Feminina

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O técnico Arthur Elias promoveu muitas mudanças na escalação e formou uma linha defensiva com quatro jogadoras. (Foto: Lívia Villas Boas / CBF)

O técnico Arthur Elias é notabilizado por seu estilo ofensivo e adepto de promover mudanças táticas sem qualquer cerimônia. Na Seleção Brasileira, o treinador tem mantido essas características e contribuiu de maneira decisiva para a equipe deslanchar na Copa América Feminina.

Antes do início da competição continental, Arthur Elias apontou como seu ‘porto seguro’ a formação tática no 3-4-3.

O esquema contempla um trio de zagueiras formado por Fê Palermo, Isa Haas e Mariza. 

Uma dupla de volantes com Duda Sampaio e Angelina. Luany e Yasmin nas alas. Por fim, um tridente ofensivo com Marta, Amanda Gutierrez e Gio Queiroz.

Foi com essa distribuição tática que a Seleção Brasileira abriu 2 a 0 diante da França, no último amistoso antes da Copa América.

Porém, foi dessa maneira que a equipe sofreu a virada para as francesas.

França 3 x 2 Brasil: o esquema que não sustentou a vantagem de 2 a 0 no placar.

Sem empolgar

No domingo (13), diante da Venezuela, a Seleção estreou na Copa América como ampla favorita ao título.

Arthur Elias repetiu o 3-4-3. 

Desta vez, Antonia substituiu Mariza e atuou ao lado de Isa Haas e Fê Palermo na zaga. 

No meio-campo, Gabi Portilho entrou no lugar de Luany na ala direita, com Yasmin na ala canhota.

Duda Sampaio e Angelina novamente foram escaladas como volantes. 

Na frente, o trio ofensivo mais uma vez contou com Marta, Amanda Gutierrez e Gio Queiroz.

O 2 a 0 sobre as venezuelanas não empolgou e foi decisivo para o treinador brasileiro mudar seu conceito na partida seguinte.

Brasil 2 x 0 Venezuela: atuação que não empolgou na estreia da Copa América.

Mudança pra melhor

Na segunda rodada, diante da Bolívia, o Brasil veio com uma mudança bastante significativa nos nomes escalados, mas, sobretudo, na distribuição tática, com um 4-2-3-1.

Arthur Elias firmou uma linha defensiva com quatro jogadoras: Fê Palermo e Fátima Dutra, nas laterais, e Tarciane e Kaká na zaga.

Na dupla de volantes, Ary Borges e Yaya exerceram a função.

O trio de meias ofensivas foi formado por Luany, Dudinha e Gabi Portilho, com Kerolin na referência ofensiva.

O 6 a 0, com dois gols de Luany e três de Kerolin, além de um anotado por Amanda Gutierrez, mostrou que o treinador esteve certo em suas convicções.

Resta saber se o comandante brasileiro manterá a nova formação contra o Paraguai, na terça-feira (22).

Brasil 6 x 0 Bolívia: muitas substituições na escalação e uma formação mais sólida na defesa e na chegada ao ataque.

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