A Ferroviária venceu o São Paulo por 1 a 0, neste sábado (12), na Fonte Luminosa, em Araraquara (SP), e assumiu a liderança do Brasileirão Feminino A1.
O resultado é expressivo para a equipe do interior do Estado de São Paulo.
Além de manter a equipe invicta na competição, ainda mostra sinal de força ao derrotar uma concorrente direta ao título nacional.
Com 10 pontos, as Guerreiras Grená superam o Cruzeiro, que tem a mesma pontuação, no saldo de gols de nove gols positivos contra seis das Cabulosas.
Já as Soberanas permanecem com sete pontos, sofreram apenas dois gols em quatro partidas, mas perdem a invencibilidade.
Como era esperado, a partida foi marcada por muita entrega de ambas as equipes.
O gol da vitória da Ferroviária foi marcado por Micaelly, aos 31 minutos do primeiro tempo.
Em uma partida definida nos detalhes, o lance foi determinante para o destino da partida.
Deu certo
O pensamento da técnica Jéssica de Lima, da Ferroviária, em congestionar o meio-campo, em alguns momentos com seis jogadoras, surtiu efeito.
Não foram poucas às vezes que no jogo de muito confronto as Guerreiras Grená levassem vantagem nesse setor.
Deu errado
No segundo duelo com equipes consideradas do mesmo patamar, novamente o São Paulo não conseguiu se impor e deixou pontos pelo caminho.
Além da derrota para a Ferroviária, as Soberanas empataram com o Cruzeiro, por 1 a 1, em Cotia, na terceira rodada da competição.
Agenda
Na terça-feira (15), o São Paulo recebe o Sport, em Cotia (SP), às 16h.
Já a Ferroviária visita o 3B da Amazônia, na quarta-feira (16), às 21h, em Manaus (AM).
Regulamento do Brasileirão Feminino
Na fase inicial, as 16 equipes participantes jogarão entre si em um turno único, totalizando 15 rodadas. Ao final dessa fase, as oito melhores equipes avançam para as quartas de final.
A partir das quartas de final, as equipes competem em um sistema eliminatório (mata-mata), com confrontos de ida e volta. As semifinais e a final seguem o mesmo formato.
As equipes que avançarem às finais garantirão vaga na Copa Libertadores Feminina do ano seguinte. Há, ainda, a possibilidade de abertura de mais uma vaga. Para isso, o campeão ou o vice do Brasileirão 2025 precisa conquistar a taça da Libertadores deste ano. Neste caso, o terceiro colocado também se garante na competição sul-americana de 2026.
Além disso, o campeão do torneio disputará a Supercopa do Brasil contra o vencedor da Copa do Brasil.