Foram necessárias 84 rodadas, desde a edição de 2020, quando estreou, para o Cruzeiro pela 1ª vez em sua história assumir a liderança do Brasileirão Feminino A1.
Até a nona rodada da competição, as Cabulosas são a única equipe invicta, com sete vitórias e dois empates, com 85% de aproveitamento.
O ataque é o segundo melhor, com 22 gols marcados – atrás do Corinthians, com 30. Mas a defesa é a menos vazada – com a da Ferroviária -, com oito gols sofridos.
Ganho de qualidade
O alto investimento em contratações para a temporada, com jogadoras renomadas e de Seleção Brasileira, começou a dar mostras que daria resultado logo no início da temporada.
Na Supercopa do Brasil, em março, o Cruzeiro perdeu nas semifinais pelo Corinthians, após uma derrota apertada por 1 a 0, com um gol de pênalti aos 38 minutos do segundo tempo e atuou com uma jogadora a menos desde os 12 da etapa inicial.
A exibição de igual para igual diante das atuais campeãs brasileiras deixou uma ótima impressão do que estava por vir.
Time coeso
Hoje, as Cabulosas demonstram ser uma equipe coesa, equilibrada em todos os setores.
Prova disso é que nada menos que oito atletas já marcaram gols no Brasileirão (Letícia Ferreira (4), Byanca Brasil (3), Marília (2), Belinha (2), Gisseli (2), Gaby Soares (2), Pri Back (2), Miriã (1), Gabriela Rodriguez (1) e Paloma (1)).
Quebra de hegemonia paulista
Outro dado significativo da liderança cruzeirense é que o Brasileirão não tem um líder de fora do Estado de São Paulo desde a 10ª rodada do Brasileirão de 2023, em 7 de maio de 2023.
De lá para cá, foram 38 rodadas até que o Cruzeiro assumiu o primeiro lugar.
Resultados da 9ª rodada
Palmeiras 1 x 2 São Paulo, Ferroviária 1 x 2 Flamengo, América-MG 3 x 1 Fluminense, Internacional 1 x 0 3B da Amazônia, Red Bull BRagantino 1 x 0 Sport, Grêmio 3 x 1 Juventude, Corinthians 5 x 1 Bahia e Real Brasília 0 x 3 Cruzeiro.