Cinco fatores que levaram o São Paulo a ser campeão da Supercopa 

São Paulo Supercopa
A união de vários fatores levaram o São Paulo ao título da Supercopa Feminina. (Foto: Staff Images / CBF)

No sábado (15), o São Paulo quebrou uma escrita que não era fácil: tirar do Corinthians a hegemonia na Supercopa Feminina. 

Alguns dos motivos para esse resultado inédito – o primeiro título das Soberanas na competição – são listados abaixo.

Projeto de longo prazo 

Quando o técnico Thiago Viana assumiu o comando do time principal São Paulo, em 2023, justamente no lugar de Lucas Picinato (hoje no Corinthians), ele traçou um plano de longo prazo para colher os resultados.

Paciência no processo era um mantra a ser seguido pelo treinador e suas comandadas.

Na primeira temporada, o time foi vice do Paulista. Ano passado, novamente vice, desta vez no Brasileirão. O título era questão de tempo. E ele veio.

Crias são realidade

A meia Dudinha, de 19 anos, e a atacante Isa, de 21, subiram para o time principal em 2023, com o técnico Thiago Viana, que treinou a dupla no Sub-20.

A dupla amadureceu em dois anos. Eram opções em 2023, tornaram-se titulares no ano passado e agora são peças fundamentais na ofensiva das Soberanas.

Novas contrato

A diretoria tricolor apostou em contratações pontuais para 2025. 

O clube trouxe atletas experientes para serem titulares de suas posições. E a aposta deu certo logo na primeira competição do ano.

A zagueira Day Silva, a lateral-direita Bruna Calderan e a atacante Crivelari atuaram todos os jogos entre as 11 iniciais. 

A meia Karla Alves atuou como uma 12ª jogadora, sendo uma opção segura saindo do banco de reservas.

Zaga segura

Bruna Calderan, Kaká, Day Silva e Bia Menezes. Um quarteto de respeito no setor defensivo, que parece ter encaixado logo de cara.

Nos três jogos da Supercopa o time passou por poucos riscos, mesmo diante do perigoso Corinthians, na final.

O resultado foi uma defesa que não sofreu gols e deu tranquilidade para setor ofensivo atuar.

A oportunidade que surgiu

A despeito de todo o trabalho realizado para a temporada, o São Paulo teve que contar com a sorte para alcançar a glória.

As Soberanas só puderam participar da Supercopa porque herdaram a vaga do Instituto 3B da Amazônia, que desistiu da competição por problemas financeiros.

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