A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai implementar o sistema multi-bolas nas competições nacionais do futebol feminino, para combater a “cera” por parte dos gandulas.
Esta medida será aplicada no Brasileirão e na Copa do Brasil Femininas a partir deste.
A informação consta no artigo 39 do Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF de 2025, no qual diz que “Os gandulas têm a função de manter a reposição permanente de bolas quando da utilização do SBM (Sistema Multi Bolas) de forma a garantir a recolocação rápida e eficaz das bolas em jogo”
A implantação ainda pretende extinguir a participação ativa dos gandulas na velocidade das partidas. Segundo o artigo, o sistema multi-bolas visa “colaborar para o andamento mais ágil das partidas, sem interferir diretamente nas ações de jogo ou nas estratégias dos Clubes”.
Ainda segundo o artigo 39, em seu parágrafo 2º, “Qualquer comportamento inadequado ou irregular por parte dos gandulas, como atrasos na reposição das bolas no SBM ou interferência nas ações das equipes, assim como descumprimento das normas estipuladas pela CBF, o Clube infrator e/ou o gandula poderão sofrer punições administrativas previstas no RGC, sem prejuízo da apreciação e julgamento pelo STJD”.
A inovação da Premier League e aplicada no Campeonato Paulista Masculino de 2025, visa agilizar o jogo e garantir uma maior fluidez nas partidas.
O sistema multi-bolas permite a distribuição de várias bolas ao longo do campo, colocadas em pontos fixos, acabando com a necessidade de controle dos gandulas.
A CBF ainda não forneceu detalhes completos sobre a implementação do sistema, incluindo o número exato de bolas e os locais específicos onde serão colocadas.