O Brasil conquistou seu nono título da Copa América Feminina neste sábado (2), no Equador, em dez edições da competição.
O desempenho demonstra a supremacia brasileira no continente, mas também acende sinais de alerta.
Meio copo cheio
Comandada pela craque Marta, a Seleção Brasileira Feminina derrotou a Colômbia por 5 a 4 na disputa de pênaltis, após uma partida eletrizante, cheia de reviravoltas.
No tempo normal e na prorrogação, Marta foi decisiva.
Entrou aos 38 minutos do segundo tempo e tirou o Brasil do sufoco, ao empatar o jogo no último lance da partida.
Na prorrogação, marcou o gol brasileiro, mas viu a equipe levar o empate em 4 a 4 e decidir o destino na competição nas penalidades.
Marta perdeu o pênalti que daria o título ao Brasil.
Mas coube à goleira Lorena defender duas cobranças colombianas e conduzir a Seleção ao nono título.
Meio copo vazio
A despeito da conquista e da supremacia continental, o Brasil sofreu mais do que era esperado.
Na final, a Seleção Brasileira encontrou dificuldades que poucas vezes foram vistas diante de um rival sul-americano e esteve perto da derrota.
A defesa brasileira é um ponto a observar com atenção pelo técnico Arthur Elias.
Foram diversos os erros defensivos que cobraram caro e resultaram em gols colombianos.
No final das contas, não fosse o talento de Marta, com um chute espetacular no último lance do tempo normal, provavelmente o título ficaria nas mãos da Colômbia.
A vitória bastante apertada da Copa América acende um sinal de alerta para a comissão técnica brasileira.
Serão meses de muita preparação de olho no objetivo principal: a conquista da Copa do Mundo no Brasil em 2027.
O Brasil volta a atuar no período de 20 a 29 de outubro, em amistosos pela data Fifa, provavelmente em solo brasileiro.
