Angelina conquistou seu espaço na Seleção Brasileira Feminina, um lugar que ela conhece bem desde as categorias de base, onde foi convocada desde bem cedo.
Nos últimos anos, ela assumiu a condição de herdeira da camisa 8 da Seleção, que teve Formiga como seu maior expoente.
Atualmente, a responsabilidade aumentou. Hoje, com a proximidade da aposentadoria de Marta, a volante do Orlando Pride, da liga estadunidense, é preparada para receber a faixa de capitã do selecionado nacional.
Duas características contribuíram para que essa condição viesse naturalmente para Angelina: a timidez e o espírito de liderança.
Escolha pela Seleção
Angelina nasceu em Nova Jersey, nos Estados Unidos, mas tem dupla nacionalidade – por conta dos pais brasileiros.
Mudou-se para o Brasil ainda aos quatro anos e teve o primeiro contato com os campos em uma escolinha de Jacarepaguá – na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Começou a carreira no Vasco, mas profissionalizou-se no Santos, em 2017. Em seguida, passou pelo Palmeiras, que logo depois a negociou com o OL Reign, dos Estados Unidos.
Nessa época, chegou às seleções de base. A timidez mesclada à dedicação tornou Angelina líder natural dessas equipes.
As convocações foram determinantes para a atleta optar pela Seleção Brasileira, ainda aos 14 anos.
Convocada para as Olimpíadas de Tóquio sem nunca ter passado pela seleção principal, em 2021, Angelina fez parte dos planos de renovação da técnica Pia Sundhage.
Com Arthur Elias, as convocações foram a confirmação de que a jogadora é uma das peças de confiança do treinador, que lhe entregou a faixa de capitã.