Marta tem demonstrado que a idade traz limitações físicas, mas também lhe deu experiência para conhecer os atalhos do campo e das redes adversárias.
Aos 39 anos, a jogadora seis vezes eleita a melhor do planeta, a camisa 10 da Seleção Brasileira e do Orlando Pride, dos Estados Unidos, dá mostras de que seu talento segue fazendo a diferença.
Decisiva com a amarelinha
No último sábado (2), Marta conquistou sua quarta Copa América (20023, 2008, 2020 e 2025).
Ela já havia marcado seu primeiro gol na competição na goleada diante do Uruguai por 5 a 1, na semifinal.
Mas foi na final que seu poder decisivo apareceu de maneira marcante.
Marta saiu do banco de reservas aos 37 minutos do segundo tempo, quando a partida estava 2 a 2. Mayra Rodríguez pôs a Colômbia na frente, aos 43.
Nos descontos, a camisa 10 marcou o gol de empate com um lindo chute de esquerda, de fora da área.
Na prorrogação, novamente Marta foi protagonista e marcou 4 a 3 para o Brasil, antes das colombianas alcançarem novo empate e o jogo ir para as penalidades.
Nos pênaltis, Marta perdeu sua cobrança, mas mesmo assim o Brasil foi melhor que as adversárias e conquistou sua nona Copa América.
“Eu pedi a Deus que não me castigasse tanto. Porque entrar no jogo como estava, ser agraciada com o gol de empate e depois mais um. E aí nos pênaltis eu ter a chance de fechar e perco. Mas eu tenho essas meninas que são maravilhosas. Voltei muito abalada depois da cobrança do pênalti e elas me fizeram acreditar que íamos conseguir, que a Lorena ia pegar”, afirmou a craque após a final.
Alto nível nos EUA
Desde 2017 no Orlando Pride, Marta mantém um alto nível de desempenho, mesmo sendo a atleta mais experiente da National Women’s Soccer League (NWSL), a liga dos Estados Unidos.
Ano passado, conquistou seu primeiro título na liga dos EUA, com direito ao gol na final, e em 2025 marcou três gols em 13 exibições com a camisa do time da Flórida.